Colheita 2016

Colheita 2016
Seja bem-vindo! E que nunca nos falte o pão, o vinho e a saúde e alegria para compartilhar!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Nova Moradora da Casa

NINA é a nova moradora de nossa casa. Chegou dia 20/11/2011, resgatada de uma vila próxima da avenida onde moramos.
Segundo a veterinária, ela deve ter um pouco mais de um ano e está até saudável (embora magrinha) para um gato que vivia na rua. Um pouco dessa 'sorte' de Nina foi por conta de uma senhora que vive na vila e que, além de cuidar de seus próprios animais, passa todos os dias deixando potinhos de comida para os que vivem nas ruas. E sempre que o dinheiro permite, leva alguns deles para serem castrados.



Nina é brincalhona, carinhosa e fotogênica, com seus lindos olhos azuis e pelagem farta, que ainda não descobrimos se é em parte branca ou 'café com leite'.
Está adaptada, usando a caixinha desde o primeiro dia e adorando atum em lata, como complemento de sua ração.
Ela nos deixa felizes, embora nos primeiros dias sua presença tenha reforçado a perda da Zazá. Mas uma amiga - também dona de gatos - me alertou que o amor pelos animais é ativo, ou seja, ele precisa ser exercido para ter força. Essas palavras dela me fizeram decidir, junto de meu marido, que já estávamos aptos a ter uma gatinha novamente.
Fico vendo em vários lugares imagens de "gente" que tortura animais. E essas imagens me entristecem e me chateiam profundamente. São brutais e totalmente injustificadas. Meu 'ser' não consegue entender "gente" que faz isso, muito ao contrário, sinto-me maltratada como ser humano ao ver um animal maltratado, abusado ou abandonado.
Entendo que alguém tenha medo ou não queira ter um animal em casa. É perfeitamente justo e aceitável, pois é um compromisso para a vida. Mas não entendo maltratar um animal, qualquer que seja, pequeno ou grande, doméstico ou não.
É por isso também que faz parte de meu projeto de vida deixar, aos poucos, de consumir qualquer espécie de carne. Sei que é difícil e sei que muita gente condena. Eu mesma sinto-me dividida sobre isso muitas vezes, mas a cada dia que passa meu cérebro reforça a ideia de que meu corpo não precisa mais de que nenhum animal seja sacrificado para me alimentar.
Mas esse é um ponto de vista extremamente pessoal e complicado e não é meu objetivo aqui criar polêmica, eu só queria mesmo apresentar para vocês a nossa nova gatinha, Nina!

Nenhum comentário:

Postar um comentário