Colheita 2016

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sábado, 30 de junho de 2012

Vinícolas dos Altos Montes 3


Nas duas postagens anteriores eu falei sobre as visitas que fiz a convite das vinícolas que compõem a associação dos 'Vinhos dos Altos Montes' composta por onze vinícolas dos municípios de Nova Pádua e Flores da Cunha.
Essa região, que está prestes a se tornar a mais nova IP (Indicação de Procedência) do Brasil, tem muita coisa para mostrar e o objetivo dessa viagem era apresentar as vinícolas e seus principais vinhos para os jornalistas.
Isso aconteceu no dia e meio de visitas e numa noite de degustação na Escola Internacional de Gastronomia UCS/ICIF, onde cada produtor (na foto acima estão quase todos os produtores) apresentou um de seus melhores vinhos na degustação formal e depois um outro durante o coquetel.


 Nas duas fotos abaixo estão o colega jornalista Samuel e o enólogo Felipe (da Casa Venturini), durante a degustação formal dos 20 vinhos da mostra.

 

Na foto acima o empresário Deunir Argenta, dono da Vinícola Luiz Argenta, que é o presidente da "Vinhos dos Altos Montes" e que falou - num breve discurso - sobre a região, suas belezas, seus desafios e já adiantou para os presentes a realização de um novo encontro em setembro, desta vez para apresentar os espumantes da região.
Na foto abaixo estão Deunir, sua filha Daiane e o enólogo da empresa Edegar Scortegagna, um trio que sempre me recebe com muita atenção e generosidade, pelas quais sou muito grata.


Nesta altura - e depois de três postagens sobre essa região - vocês devem estar se perguntando o que eu achei. Preciso dizer uma coisa que é bastante pessoal: um dos motivos pelos quais eu desejei ser jornalista é o fato de poder conhecer os bastidores das coisas (motivo que me levou a trabalhar em bar e restaurante também). Nunca desejei o palco, sempre preferi a coxia, sempre gostei do chão da fábrica, de saber onde fica o filtro dos vinhos, se é que vocês me entendem.
Por isso fico feliz em estar presente no momento que esse projeto se lança ao público. Estou certa que eles sabem que há muito a ser feito para que a região ganhe a projeção de roteiro enoturístico que pode ter, mas vejo que a melhor semente está lançada (e os vinhos, alma e razão de ser de tudo isso, já estão lá).
Desejo que a comunicação entre os produtores da região seja crescente e não interrompida pelas diferentes realidades comerciais, desejo que os enólogos se dediquem a descobrir e estudar todos os dias as melhores castas, os melhores clones que valorizarão o terroir da região, e desejo que os empresários locais de outros tipos de negócios percebam o potencial que uma rota enoturística desperta e façam investimentos em toda a estrutura que é necessária para dar esse suporte.
Fiquei feliz, brindei muito e vou torcer pelo sucesso!


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