Sobre a minha postagem abaixo (seção Dedo na ferida), preciso fazer alguns esclarecimentos pois estão circulando inverdades várias por aí, que estão afetando pessoas de boa fé que trabalham honestamente e sem se venderem para alguns dos setores envolvidos.
É claro que quem está tentando infectar os fatos é quem tem culpa no cartório, e como é mais fácil apontar o dedo na direção dos outros do que admitir suas próprias falhas, a contaminação dessas pessoas é poderosa e rápida, num meio já tão corrompido.
Em primeiro lugar, quero dizer que os textos que indiquei para leitura aqui tinham o motivo único de posicionar os leitores que estavam por fora do assunto. NADA além disso, que fique bem claro. São textos profissionais, que expressam a visão de duas grandes empresas jornalísticas. O que por sí só já é muito mais do que se pode dizer de variados outros veículos.
Pseudojornalistas, para quem não sabe, são as pessoas que - sem a formação necessária - utilizam a informação em proveito próprio e não para informar as pessoas e disseminar cultura, novidades, polêmicas até. São pessoas que - por vezes - escrevem bem, mas não foram treinadas para buscar a contrainformação, parcela importante quando se faz um texto jornalístico. Suas "fontes" são seus amigos e os releases (textos) já prontos das assessorias de imprensa. Existem muitos em nosso meio, da mesma forma que existem péssimos jornalistas também, as coisas não são auto-excludentes, que fique bem claro.
Por isso também que indiquei para as pessoas que lessem os comentários até mesmo antes dos textos, pois o que me preocupa é como os consumidores, as pessoas que compram vinhos estão vendo o que está acontecendo.
Em segundo lugar, quero esclarecer uma coisa da qual já falei aqui: essas opiniões são MINHAS e foram sendo captadas em repetidas viagens pelo Brasil, algumas delas feitas com o patrocínio do governo inclusive - é bom dizer isso antes que me apontem o dedo - mas o que você faz com o aprendizado e com as informações que recebe é coisa sua, certo? Ninguém nunca se enganou comigo, que eu sei bem.
E, por último, mas não menos importante: sei que ainda há muita sujeira por baixo das barricas. E alguns de meus bons amigos me mandam calar a boca antes que ela seja calada contra minha vontade.
Vou escutá-los, pois como tantos outros tenho que continuar trabalhando.
Mas isso não muda o fato de estarmos olhando para o lugar errado, de sermos presas de forças internas e externas muito mais fortes do que nossos desejos por uma boa (e honesta) taça de vinho, e de que pagamos muitos impostos para termos pouco em troca.
quinta-feira, 15 de março de 2012
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