Aquilo lá é uma loucura de gente e de estandes.
Como me disse a Stella Salton, a Expovinis é uma feira de relacionamento e essa é uma feira de fazer negócios.
Mas o engraçado é que, embora eu tenha ido até lá para assistir a uma palestra sobre comercialização de produtos online e offline (a feira tem um concorrido Congresso de Gestão, Finanças e Marcas), com um professor de Marketing Online da Whaton University ( EUA), e também para ver alguns dos produtores brasileiros que não consegui ver na Expovinis, o que me chamou a atenção foi o suco de uva.
Claro que aqui em casa só entra suco de uva integral, ou seja: uva processada e mais nada (nem água, nem açúcar, nem conservantes) e quem ainda não provou não sabe o que está perdendo.
O Brasil é tão forte e tão sério nisso que dentro do Ibravin existe um grupo somente para cuidar desses negócios, o 'Programa de Desenvolvimento Setorial do Suco de Uva', junto com o Instituto Brasileiro de Frutas e com a Apex, uma vez que uma das metas é aumentar as exportações.
Tradicionalmente, o Brasil faz três tipos de suco de uva, o natural (ou integral), o refresco (que é pó diluido em água) e o néctar (que leva polpa de uva, água e açúcar) e o consumo vem aumentando de uma forma impressionante, quase chegando a fazer frente ao onipresente suco de laranja.
Não vou entrar nos méritos do suco integral para a saúde (e são muitos), pois não é o que quero mostrar aqui. Quero mostrar as novidades!
Visitei o estande da Cooperativa Aliança (que tem um espumante brut que eu adoro), e vi uma máquina nova para servir os sucos que eles produzem. A foto está abaixo (numa delas está o Diego Bertolini, do Marketing do Ibravin, que foi quem me levou para conhecer a máquina.
Funciona ligada na eletricidade, pois assim os sucos são refrescados e cabem três 'bolsas' de dez litros cada (foto acima). Uma com suco branco, uma com rosé e outra com tinto, funcionando simplesmente com o apertar de um botão.
Claro que as vendas estão estourando e o gerente comercial, Marciano Paviani, me contou que a rede de postos Graal aderiu com tudo ao estilo de comercializar os suco. Não há nada melhor para self service, para lanchonetes e até mesmo para alguns estilos de restaurantes e fast food. Achei o máximo.
Os sucos da Aliança são vendidos em garrafas também e existe até mesmo um orgânico, eu costumo comprar no Záfari, lá no shopping Bourbon.
As opções de sucos integrais brasileiros são muitas e todos são feitos com uvas americanas, como a Bordô, a Isabel e a Concord entre outras.
Ou melhor, todos não, pois a Casa de Madeira (a empresa de produtos gourmet do grupo Valduga) lançou lá na feira dois sucos de uvas finas, um de Moscatel e outro de Cabernet Sauvignon (eles têm também um suco de uvas americanas que já estava no mercado).
Mas o melhor é o seguinte: não tem açúcar adicionado, não tem álcool, não tem conservantes e é delicioso!
No ano passado, quando fui ao Wine Day de uvas brancas da Miolo, no Vale dos Vinhedos, provei o mosto de uvas Chardonnay e achei que aquilo tinha um potencial imenso para ser um suco elegante, saboroso, naturalmente doce e que faria bonito nas mesas, ao invés da química dos refrigerantes. E agora, aqui está, pelas mãos da Juciane Casagrande. Excelente trabalho desse pessoal!
Para quem não sabe o que provar (entre os bons sucos integrais de uvas americanas), vale dizer que além da Aliança e da Valduga, a marca Casa de Bento é muito boa e pertence à Cooperativa Aurora, existe também o Salton que não tem nome fantasia, o tradicional Sinuelo (branco e tinto), o Suvalan e também o Da Casa, produzido pela Cooperativa Garibaldi. Todos valem a pena.
Bons goles, nada alcoólicos e muito saborosos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário