Acabou ontem a 16a edição da Expovinis, maior feira da vinhos da América Latina.
Neste ano, confesso, desejei que a feira tivesse um dia a mais, pois o trabalho foi grande e o tempo escasso...
Deixei de falar com muitas pessoas com as quais queria ter falado, de provar novidades que queria ter provado e deixei de circular para ver o que estavam fazendo os outros expositores.
Mas enfim, para mim ao menos a feira foi muito interessante e achei que os brasileiros se apresentaram bem – embora em menor número do que no ano passado – e que trouxeram muitos produtos de excelente qualidade!
Cheguei cedo, então as duas fotos abaixo mostram corredores mais transitáveis e também os estandes de pequenos produtores que vieram para a feira pela primeira vez, como a Antonio Dias (do alto rio Uruguai, com seu impecável Chardonnay) e a Larentis (do Vale dos Vinhedos, com um surpreendente Pinotage).
No meio do caminho tinha um elfo. Tinha um elfo no meio do caminho (ou duende, como quiser). Era uma promoção da importadora Cantu, com o vinho Herú da Ventisquero, um Syrah muito gostoso que leva o nome de um dos seres elementares que vivem no Chile (eu digo que nessa feira tem de tudo).
Provei também os vinhos da Vinícola Hiragami de Santa Catarina, cujos vinhedos são os mais altos do Brasil, e estavam sendo apresentados pelo proprietário Fumio Hiragami, importante fruticultor de São Joaquim...
...e os da Vinícola Santa Augusta, da cidade de Videira, apresentados pela Taline de Nardi, uma das proprietárias...
...depois de uma agradável entrevista com Leônidas Ferraz, presidente da Acavitis, provei a novidade de sua vinícola – a Monte Agudo –, o espumante Sinfonia, um rosé delicado e convidativo...
...e fui também provar os lançamentos da Salton, como o espumante Gerações, edição limitadíssima em homenagem ao patriarca da família que imigrou da Itália, Domenico Salton. Um corte (e método) tradicional com partes iguais de Chardonnay e Pinot Noir...
...junto comigo estava meu pai, bem feliz em meio às taças e aos vinhos que ele me ensinou a conhecer e respeitar...
...e quase no final do dia fomos até o movimentadíssimo estande da VCT (Viña Concha y Toro), onde a enóloga Alejandra nos serviu várias delícias, como as duas últimas safras do Don Melchor (2007 e 2008) e dois varietais da linha Marques de Casa Concha.
Para quem vê de fora pode parecer muito, mas a verdade é que entre os 400 expositores da feira eu visitei menos de 30, o que é pouco para alguém que é do mundo do vinho.
Mas o bom desse meio é que os vinhos estão aí, à nossa espera, prontos para serem descobertos.
Bom final de semana e bons goles para todos!
sexta-feira, 27 de abril de 2012
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