..numa terra distante, uma mulher que tinha sido uma criança bem criada, amada e educada por uma família que acreditava (e acredita) na medida certa das coisas: um pouco de disciplina e um pouco de diversão, um pouco de estudo e um pouco de sonho, um pouco de sal e um pouco de açúcar (e um pouco de vinho, claro).
Essa menina cresceu lendo estórias e histórias, cresceu escrevendo redações, cresceu descobrindo o mundo em viagens e em livros e cresceu com uma imaginação fértil e uma memória que armazena muitas coisas.
Um dia essa (agora) mulher foi fazer uma viagem de trabalho para a Itália, visitando lugares novos e alguns já conhecidos e em meio ao trabalho ela se deparou com a fantasia, com a sensação de estar nos cenários dos contos de fadas.
Claro, meu leitor, que você já percebeu que estou falando de mim mesma, com uma dose maior do que o meu já habitual romantismo. É que nos dias em que passei nas regiões do Piemonte e do Vêneto, vi e vivi coisas que me pareciam saidas dos livros que enriqueceram a minha infância.
No Piemonte eu estive no Castello di Magliano Alfieri, onde foi realizada a festa da Albeisa, associação dos produtores de Barolo, Barbaresco e Roero. A impressão que eu tinha - fora a vista magnífica das colinas de Neive e Barbaresco - era de que alguma das princesas imortalizadas por Disney (como Cinderela ou Aurora - a Bela Adormecida) iriam entrar pelos arcos floridos com seus vestidos de baile e nos cumprimentar com reverências.
Por conta disso vocês verão nesta postagem, entremeando as fotos, alguns desenhos que encontrei na internet, a maioria deles feitos por este homem aqui, Eyvind Earle, um dos desenhistas da Disney, cujos estudos são ainda mais lindos do que os desenhos finalizados. Ele viveu entre 1916 e 2000, trabalhando sempre como desenhista.
As festas eram, na verdade, momentos de encontro entre jornalistas, compradores do mundo inteiro e produtores locais num ambiente mais descontraído e onde não estávamos para degustar e sim para beber e conversar.
A primeira delas, perto da cidade de Alba, aconteceu nos jardins do castelo de Magliano, com um buffet frio (e depois alguns pratos quentes), duas mesas com vinhos (uma de brancos e espumantes e outra de Barolos e Barbarescos) para que cada um escolhesse o que queria beber enquant,o um quarteto de cordas tocava com a luz do final da tarde de primavera sumindo delicadamente.
Fazia um pouco de frio e as pessoas se reuniram à volta dos aquecedores e nas mesas e sofás espalhados pelos gramados. Veja nas fotos abaixo e tente sonhar comigo com as ilustrações. Só um detalhe, a primeira foto abaixo é do Castelo de Barolo e não do de Magliano.
A foto acima é de uma das partes internas do castelo de Magliano, transformado nos últimos anos em um complexo que recebe turistas, onde existe um museu, dois restaurantes e até a possibilidade de se ficar hospedado. O lustre de cristal é moderno, assim como as mesas e cadeiras que vocês vêem na foto abaixo, enquanto conversávamos com o chef e proprietário de um dos restaurantes, que fez o catering para essa festa. O garçom ao fundo nos contou entre risos que sua calça rasgou durante o serviço (essa coisas também acontecem em castelos)!
A região do Piemonte fica no noroeste da Itália, enquanto a outra região que visitei, o Vêneto, fica no nordeste do país. Lá eu fiquei hospedada na cidade de Conegliano e o evento principal, o Vino in Villa (que reúne os produtores de Prosecco Superiore) aconteceu no Castello di San Salvatore, na pequena cidade de Susegana.
Os produtores levavam seu vinhos para os salões do castelo e lá serviam para os convidados e para a imprensa e os compradores.
As fotos acima e abaixo são do restaurante e pousada Il Brólio.
Acima e nas fotos seguintes o Castello San Salvatore.
Abaixo o portão da Villa Barberina, em Valdobbiadene, propriedade particular da vinícola Nino Franco, onde a casa senhorial é uma pousada sofisticada e os donos da vinícola habitam a antiga casa dos empregados da vila.
As duas últimas fotos abaixo são da rua XX de Setembro, a rua do hotel no qual eu estava hospedada (a fachada do hotel é a primeira foto), em Conegliano.
Enfim, sei que esta postagem foi menos sobre vinho do que sobre um sonho de princesa de menina que virou mulher. Mas imagino que alguns de vocês serão capazes de entender o quão poderoso é para uma pessoa em pleno século XXI ir dormir na era digital e acordar em meio a um conto de fadas (mesmo com um terremoto no meio).
Bons brindes e que nossos sonhos continuem se tornando realidade, principalmente quando menos esperarmos!
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Era uma vez...
Marcadores:
Alba,
Bela Adormecida,
Castelo,
Cinderela,
Conegliano,
Valdobbiadene
0
comentários
domingo, 27 de maio de 2012
Alba, Piemonte, Itália
Fiquei uma semana na cidade de Alba a convite da Albeisa, associação que une os produtores dos vinhos Barolo, Barbaresco e Roero.
O convite era para participar do evento 'Nebbiolo Prima 2012', degustando as novas safras dos três vinhos mencionados acima.
Foram 349 vinhos no total, dividos em cinco manhãs de degustações, todas às cegas, no Palazzo Mostre e Congressi, no centro da cidade. Todas as tardes fazíamos visitas às vinícolas da região e depois tínhamos jantares com produtores.
A organização do evento me impressionou muito, pois éramos 70 jornalistas de várias partes do mundo, embora de baixo do Equador fôssemos apenas eu e dois australianos.
Aliás, esta foi a primeira vez que um jornalista brasileiro foi convidado a participar desse evento.
Do outro lado da cidade, no prédio de eventos da escola de enologia de Alba, 50 compradores do mundo todo (apenas uma brasileira também) faziam a mesma degustação, mas a deles era aberta, ou seja eles sabiam o que estavam bebendo.
Todos os dias sentávamos numa cadeira confortável em mesas individuais ou em dupla, com tudo absolutamente branco, limpo, silencioso e inodoro ao nosso redor.
Tínhamos cinco taças grandes de cristal, àgua com gás ou sem, grissinis, guardanapos, uma cuspideira e uma folha com os números das amostras, e o tipo de vinho e sua região de origem.
O resto era conosco e com os sommeliers que nos auxiliavam, três em cada sala. Gentis, atentos e muito, muito profissionais. Iam nos servindo os vinhos de cinco em cinco, com ajudantes que trocavam as cuspideiras, traziam água e grissinis frescos e regulavam a temperatura do ar condicionado conforme a manhã avançava e o sol esquentava.
Começávamos às 9h da manhã e tínhamos até às 13h para degustar em nosso ritmo.
Às 12h30 abria um buffet que seguia até às 14h30, para que todo mundo almoçasse tranquilamente e pudesse receber a lista com os nomes dos vinhos degustados, e seus respectivos produtores.
Não foram dias fáceis, embora para quem não é do meio pareçam com as férias ideais. Os vinhos - principalmente os Barbarescos - muito jovens e com alto grau de acidez e taninos verdes, são um desafio ao paladar. Engolir? Nem pensar! Com 60/70/80 amostras por dia, o paladar e o olfato ficavam exaustos e era imperativo parar, dar uma volta, descansar um pouco para depois voltar.
Os próprios produtores com os quais conversei acham esse ritmo uma loucura e se preocupam com as notas atribuidas aos seus vinhos nessas condições. Eles sabem que as primeiras e as últimas amostras sempre sofrem, não importa a qualidade que tenham. Mesmo assim, não há muito o que fazer. Os especialistas param tudo o que estão fazendo por uma semana para irem até o Piemonte e se dedicarem exclusivamente à isso. Estão acostumados. Reclamaram apenas no dia em que tivemos que degustar 80 rótulos de Barolos, muitos recém saídos das barricas, duros, jovens, intensos e fechados. Nesse dia mesmo quem está acostumado sofreu e muitos com os quais eu falei deixaram de degustar todos os rótulos, privilegiando sub-regiões que eles sabem que costumam produzir vinhos melhores.
Mas o fato é que eu, novata, estava em meio a feras da degustação. Jornalistas, editores de livros, guias e de revistas do mundo todo que estão lá todos os anos, que não apenas 'degustam' Barolos e Barbarescos, mas que tem poder aquisitivo e acesso fácil para 'beber' esses vinhos em suas variadas safras. Por lá, um Barolo de uma safra decente e de um produtor idem pode custar 30 euros (por volta de 80 reais) e os diferenciados podem ser comprados diretamente dos produtores por preços mais altos mas ainda assim praticáveis para quem recebe em euros (ou ienes por exemplo). Nesse ponto nós brasileiros estamos em clara desvantagem.
Fora isso, degustar é degustar. Todo mundo que trabalha sério no setor sabe o que fazer e sabe reconhecer defeitos (sim, eles existem mesmo entre os grandes) e qualidades (que também existem mesmo entre vinhos muito jovens). É preciso estar concentrado, limpar a cabeça, o palato e o olfato e começar o trabalho, que ao final de todos os dias, me deixava muito satisfeita e orgulhosa ao comparar notas com os colegas e encontrar percepções em comum, avaliações que seguiam pela mesma direção.
Isso não fez de mim uma expert. Talvez daqui umas três edições eu possa começar a pensar assim, mas essa experiência foi muito enriquecedora e lançou novas luzes sobre o trabalho que faço todos os dias, abrindo minha perspectiva, o que é uma coisa sempre salutar.
Nas próximas postagens vou falar de outros aspectos da minha estada na Itália, mas gostaria que nesta primeira mensagem de volta vocês soubessem qual foi o principal objetivo de minha viagem. E aqui vai uma explicacão final: esses vinhos (Barolos, Barbarescos e Roeros) seguem regras rígidas de suas DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida) e elas delimitam a data na qual um vinho pode ser lançado no mercado, após seu amadurecimento em barrica e seu envelhecimento nas garrafas. Por isso o Nebbiolo Prima 2012 degustou as seguintes safras que estão, finalmente, aptas a serem lançadas:
Roero DOCG 2009
Roero DOCG Riserva 2008
Barbaresco DOCG 2009
Barbaresco DOCG Riserva 2007
Barolo DOCG 2008
Barolo DOCG Riserva 2006
Boa semana para todos e excelente brindes!
O convite era para participar do evento 'Nebbiolo Prima 2012', degustando as novas safras dos três vinhos mencionados acima.
Foram 349 vinhos no total, dividos em cinco manhãs de degustações, todas às cegas, no Palazzo Mostre e Congressi, no centro da cidade. Todas as tardes fazíamos visitas às vinícolas da região e depois tínhamos jantares com produtores.
A organização do evento me impressionou muito, pois éramos 70 jornalistas de várias partes do mundo, embora de baixo do Equador fôssemos apenas eu e dois australianos.
Aliás, esta foi a primeira vez que um jornalista brasileiro foi convidado a participar desse evento.
Do outro lado da cidade, no prédio de eventos da escola de enologia de Alba, 50 compradores do mundo todo (apenas uma brasileira também) faziam a mesma degustação, mas a deles era aberta, ou seja eles sabiam o que estavam bebendo.
Todos os dias sentávamos numa cadeira confortável em mesas individuais ou em dupla, com tudo absolutamente branco, limpo, silencioso e inodoro ao nosso redor.
Tínhamos cinco taças grandes de cristal, àgua com gás ou sem, grissinis, guardanapos, uma cuspideira e uma folha com os números das amostras, e o tipo de vinho e sua região de origem.
O resto era conosco e com os sommeliers que nos auxiliavam, três em cada sala. Gentis, atentos e muito, muito profissionais. Iam nos servindo os vinhos de cinco em cinco, com ajudantes que trocavam as cuspideiras, traziam água e grissinis frescos e regulavam a temperatura do ar condicionado conforme a manhã avançava e o sol esquentava.
Começávamos às 9h da manhã e tínhamos até às 13h para degustar em nosso ritmo.
Às 12h30 abria um buffet que seguia até às 14h30, para que todo mundo almoçasse tranquilamente e pudesse receber a lista com os nomes dos vinhos degustados, e seus respectivos produtores.
Não foram dias fáceis, embora para quem não é do meio pareçam com as férias ideais. Os vinhos - principalmente os Barbarescos - muito jovens e com alto grau de acidez e taninos verdes, são um desafio ao paladar. Engolir? Nem pensar! Com 60/70/80 amostras por dia, o paladar e o olfato ficavam exaustos e era imperativo parar, dar uma volta, descansar um pouco para depois voltar.
Os próprios produtores com os quais conversei acham esse ritmo uma loucura e se preocupam com as notas atribuidas aos seus vinhos nessas condições. Eles sabem que as primeiras e as últimas amostras sempre sofrem, não importa a qualidade que tenham. Mesmo assim, não há muito o que fazer. Os especialistas param tudo o que estão fazendo por uma semana para irem até o Piemonte e se dedicarem exclusivamente à isso. Estão acostumados. Reclamaram apenas no dia em que tivemos que degustar 80 rótulos de Barolos, muitos recém saídos das barricas, duros, jovens, intensos e fechados. Nesse dia mesmo quem está acostumado sofreu e muitos com os quais eu falei deixaram de degustar todos os rótulos, privilegiando sub-regiões que eles sabem que costumam produzir vinhos melhores.
Mas o fato é que eu, novata, estava em meio a feras da degustação. Jornalistas, editores de livros, guias e de revistas do mundo todo que estão lá todos os anos, que não apenas 'degustam' Barolos e Barbarescos, mas que tem poder aquisitivo e acesso fácil para 'beber' esses vinhos em suas variadas safras. Por lá, um Barolo de uma safra decente e de um produtor idem pode custar 30 euros (por volta de 80 reais) e os diferenciados podem ser comprados diretamente dos produtores por preços mais altos mas ainda assim praticáveis para quem recebe em euros (ou ienes por exemplo). Nesse ponto nós brasileiros estamos em clara desvantagem.
Fora isso, degustar é degustar. Todo mundo que trabalha sério no setor sabe o que fazer e sabe reconhecer defeitos (sim, eles existem mesmo entre os grandes) e qualidades (que também existem mesmo entre vinhos muito jovens). É preciso estar concentrado, limpar a cabeça, o palato e o olfato e começar o trabalho, que ao final de todos os dias, me deixava muito satisfeita e orgulhosa ao comparar notas com os colegas e encontrar percepções em comum, avaliações que seguiam pela mesma direção.
Isso não fez de mim uma expert. Talvez daqui umas três edições eu possa começar a pensar assim, mas essa experiência foi muito enriquecedora e lançou novas luzes sobre o trabalho que faço todos os dias, abrindo minha perspectiva, o que é uma coisa sempre salutar.
Nas próximas postagens vou falar de outros aspectos da minha estada na Itália, mas gostaria que nesta primeira mensagem de volta vocês soubessem qual foi o principal objetivo de minha viagem. E aqui vai uma explicacão final: esses vinhos (Barolos, Barbarescos e Roeros) seguem regras rígidas de suas DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida) e elas delimitam a data na qual um vinho pode ser lançado no mercado, após seu amadurecimento em barrica e seu envelhecimento nas garrafas. Por isso o Nebbiolo Prima 2012 degustou as seguintes safras que estão, finalmente, aptas a serem lançadas:
Roero DOCG 2009
Roero DOCG Riserva 2008
Barbaresco DOCG 2009
Barbaresco DOCG Riserva 2007
Barolo DOCG 2008
Barolo DOCG Riserva 2006
Boa semana para todos e excelente brindes!
Marcadores:
Alba,
barbaresco,
Barolo,
Nebbiolo Prima,
roero
0
comentários
sábado, 26 de maio de 2012
O outono, pelos olhos de um produtor e enólogo gaúcho
Meu querido Irineo Dall'Agnol me mandou as fotos e o texto abaixo, sobre o outono em sua montanha, lá em Faria Lemos, distrito de Bento Gonçalves.
Obrigado Irineo!
Obrigado Irineo!
É OUTONO!
A força da natureza se impõe mais uma vez sobre a videira. Inquieta,
silenciosa...entende que mais um ciclo se encerrou! Os frutos não lhe
pertencem mais...foram roubados pelo viticultor! Suas energias
diminuem ! A temperatura e radiação solar não são mais as mesmas e os
hormônios de crescimento (auxinas e citocininas) dão lugar aos de
senescência (etileno e ácido abcísico), o pigmento verde - clorofila, se
torna amarelo xantofila, e a absição foliar deixa a planta nua para em
dormência com o frio meditar até agosto e assim retornar...
Enquanto a videira repousa reco mendamos que você aprecie a estação, contemplando
este “cenário dourado” com Estrelas do Brasil.
Um abraço,
Irineo Dall’Agnol
sábado, 19 de maio de 2012
O outono nos parreirais
Enquanto estou aqui na Itália, em plena primavera com todas as mudanças de temperatura que isso acarreta, os vinhedos no Brasil vão se preparando para a dormência do inverno.
A videira é uma planta de ciclo anual, portanto assim que a colheita se encerra a planta vai "diminuindo a velocidade" por assim dizer, até chegar à dormência do inverno.
Tudo isso naturalmente regido pela diminuição das temperaturas e da quantidade de luz solar (para quem esqueceu das aulas de ciência, lembrem-se da fotossíntese).
Pedi para vários amigos que enviassem imagens do outono nos vinhedos, que mudam de coloração de uma forma linda enquanto as folhas começam a cair.
Para apreciar e brindar!
Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves (RS) - fotos acima e abaixo
Vinícola Miolo - Vale dos Vinhedos (duas fotos abaixo)
Vinícola Luiz Argenta em Flores da Cunha (RS) - fotos abaixo
Propriedade da Suzin em São Joaquim (SC) - foto abaixo
Vinhedos da Guatambu, em Dom Pedrito na Campanha Gaúcha (RS)
A videira é uma planta de ciclo anual, portanto assim que a colheita se encerra a planta vai "diminuindo a velocidade" por assim dizer, até chegar à dormência do inverno.
Tudo isso naturalmente regido pela diminuição das temperaturas e da quantidade de luz solar (para quem esqueceu das aulas de ciência, lembrem-se da fotossíntese).
Pedi para vários amigos que enviassem imagens do outono nos vinhedos, que mudam de coloração de uma forma linda enquanto as folhas começam a cair.
Para apreciar e brindar!
Vinícola Miolo - Vale dos Vinhedos (duas fotos abaixo)
Vinícola Luiz Argenta em Flores da Cunha (RS) - fotos abaixo
Vinhedos da Guatambu, em Dom Pedrito na Campanha Gaúcha (RS)
P.S.: Fiquei sabendo que em Dom Pedrito ocorreu uma chuva de granizo, que pdoe prejudicar um pouco as plantas mesmo nesta época, pois a folhas precisam cair naturalmente. Vamos esperar que não tenha sido nada demais.
Excelentes brindes de outono, cheios da alegria e do brilho dessa estação tão linda e iluminada! Até a volta.
Marcadores:
outono vinhedos
0
comentários
Assinar:
Postagens (Atom)