Imaginando que tudo tenha ocorrido conforme programado, hoje, segunda-feira 14 de maio, estou na Itália, mais especificamente em Alba, província de Cuneo na região do Piemonte, norte do país.
Vim para cá a convite da associação Albeisa, que reune os produtores dos vinhos Barolo, Barbaresco e Roero, para um evento que se chama Nebbiolo Prima, a apresentação das novas safras desses três importantes vinhos italianos.
A programação é intensa e começa no final da tarde de domingo durando até a manhã da sexta-feira. Inclui seminários sobre viticultura, degustações às cegas, visitas a vinícolas e, é claro, uma festa.
Na sexta-feira deixo a região do Piemonte em direção ao Vêneto, para outro evento. Desta vez o Vino in Villa que celebra os espumantes Prosecco Superiore.
Vou ficar hospedada na linda cidade de Conegliano, que muitos de vocês conhecem por fazer par com Valdobbiadene nos rótulos dos Proseccos. Sim, elas são as duas cidades mais importantes dessa DOCG.
A foto acima - que eu fiz no inverno do ano passado - mostra uma parte de um dos mais importantes vinhedos da região, o de Cartizze, a área mais nobre para produção das uvas para os espumantes que levam a denominação de origem no rótulo.
Agora, que é primavera, imagino que verei as plantas já brotadas e cobrindo os vales vertiginosos de verde intenso.
Por aqui a programação também inclui degustações e visitas, além de uma boa festa num castelo da região.
Na segunda-feira de manhã, dia 21, eu partirei na direção de Veneza, que fica apenas a uma hora de trem de Conegliano, para o último compromisso da viagem.
Fui convidada pela vinícola Bisol (na foto acima o enólogo e um dos herdeiros Desiderio Bisol), empresa mundialmente conhecida por seus Proseccos, para conhecer um novo projeto deles, na ilha de Mazzorbo, que vocês podem ver na foto abaixo.
Essa ilha fica na mesma laguna onde fica Veneza, no entanto está a 30 minutos de barco da cidade famosa. Na foto vocês podem ver duas ilhas, a que está ao fundo - na parte de cima da foto - é Burano, ilha famosa pelas rendas delicadas, feitas por suas moradoras.
Em Mazzorbo, aqui vista mais de perto, fica um vinhedo da uva Dorona, uma uva branca que - acredita-se - seja cultivada na região desde os anos 1400 e que parecia perdida para o mundo do vinho. A Bisol a encontrou, recuperou o vinhedo e lançou neste ano a primeira safra desse vinho, com uvas vindas de apenas um hectare de terras, que eles chamam de Venissa. Junto ao vinhedo há uma hospedaria e um restaurante onde a chef recria pratos típicos venezianos que se harmonizam não apenas com os vinhos brancos, rosés e espumantes da Bisol, mas com variados tintos italianos também.
Imagino que essa será uma visita cheia de surpresas e prometo tirar muitas fotos e trazer muitas novidades.
Duas fotos dos canais que atravessam a ilha de Burano (não confundam com Murano, ilha próxima de Veneza, famosa pelos cristais que produz), que eu pretendo conhecer ainda que rapidamente.
Estarei de volta no dia 25 de maio, com muitas novidades.
Bons brindes e excelente semana para todos!
Ciao!
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Sil! Quantas informações maravilhosas! Espero que você tenha um tempo para se divertir no meio de tanto trabalho! Estou esperando para ver as fotos e as histórias fantásticas que você vai trazer das terras italianas.
ResponderExcluirBoa viagem!
Um beijão!
Ana Paula Galisteu