Ha ha ha!
O ano de 2011 começou em ritmo tão acelerado para mim que eu nem me dei conta de que este blog completou seu primeiro ano no ciberespaço!
Eu sabia que estava por perto, mas não tinha certeza da data. Olhando as postagens antigas, descobri que foi domingo passado, dia 16 de janeiro, a data certa do aniversário.
Claro que tenho bebido para comemorar, principalmente e essencialmente vinhos brancos, espumantes, chá verde, suco de cerejas e água, muita água.
Estou feliz com esta mídia, por variados motivos, entre eles o compartilhamento de informações, o retorno dos leitores, a possibilidade de me comunicar com as pessoas de forma não só sistemática (através daqueles que dão uma passadinha todo dia para ver o que há de novo), mas também da forma aleatória que a internet proporciona.
Não faço divulgação deste blog e muito menos aceito anúncios, pois ainda não encontrei uma forma não invasiva de fazer isso.
Quero que tudo permaneça casual e honesto o maior tempo possível.
Obrigado aos meus leitores pelo retorno, pelo carinho e pelas críticas. Obrigado aos produtores de vinhos brasileiros que passam aqui para dar uma olhada e aos muitos enólogos, enófilos e jornalistas do vinho que me abastecem de informações.
Sigamos juntos para mais um ano, mais uma safra, mais um brinde e mais um gole!
***Sílvia***
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domingo, 23 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Dal Pizzol - 35 anos!
Este ano marca alguns aniversários importantes de vinícolas brasileiras.
Um deles é da Vinícola Monte Lemos, que produz as marcas Dal Pizzol e Do Lugar no distrito de Faria Lemos, município de Bento Gonçalves (RS).
Uma das formas de comemorar os 35 anos da empresa é o lançamento de um vinho assemblage com 45% de Cabernet Sauvignon, 35% de Merlot, 10% de Cabernet Franc e 10% de Ancellotta.
Chama-se Dal Pizzol 35 anos - safra 2005 e será apresentado hoje à noite para a imprensa paulista em um jantar onde estará presente um dos donos da empresa, Antonio Dal Pizzol, que todos conhecem carinhosamente como 'Toninho'. Na foto abaixo estão (da direita para a esquerda o enólogo-chefe Dirceu Scottá, o irmão mais velho Rinaldo Dal Pizzol e Antonio Dal Pizzol).
O irmão mais velho, Rinaldo, é um dos grandes conhecedores da história da vinicultura brasileira. Ainda não é oficial, mas ele está auxiliando o enófilo Sérgio Inglez de Souza e escrever um livro exatamente sobre essa história que tão bem conhece e que deverá ser lançado ainda neste ano.
Toninho é a pessoa mais conhecida pelo enófilos, seja por sua tranquilidade e simpatia ou por que faz questão de estar presente onde seu vinho está. E por fim, o enólogo Dirceu Scottá é o talento por trás dos rótulos da empresa. Chegou à Dal Pizzol ainda como estagiário (quando o enólogo-chefe era Ademir Brandelli) e foi galgando postos até chefiar a equipe que faz os vinhos da empresa. Dirceu foi, por duas vezes, presidente da Associação Brasileira de Enologia, onde ainda tem um cargo diretivo.
Hoje a Dal Pizzol produz 250 mil garrafas por ano sendo que desse total 51% são vinhos tintos, 12% são brancos, 32% são espumantes de 5% é de suco de uvas.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Terra Natal
Confesso que a resposta me fez pensar. Não porque ela contenha uma certa ironia, mas porque sempre me considerei uma pessoa da cidade grande. Aliás, verdade seja dita, sou tremendamente alérgica aos insetos de qualquer parte, seja rural, litorânea etc. Cada vez que viajo para um lugar desses perco mais tempo passando protetores e repelentes do que maquiagem.
Ou seja, não são lugares nos quais meu corpo esteja confortável. Mas, fato é, que a alma está. Pra lá de confortável, está naquela zona em que a gente faz o que for necessário sem perceber os contratempos, os desconfortos.
Ainda assim, é preciso levar em consideração que, por mais familiar que esses lugares sejam para mim, não são minha casa, minha rotina. Não terei que me ocupar com a continuidade das relações pessoais que, inevitavelmente acabam revelando um lado das pessoas não tão sociável. Não terei que me ocupar com as lides do dia-a-dia, como comida, arrumação, contas.
Essas viagens de trabalho são sempre um momento em que a rotina é suspensa, e se elas propiciam uma aproximação com uma realidade mais bela e diferenciada, é claro que tudo se reflete na face da gente e parecemos estar em algum lugar melhor.
A filosofia budista tem um pensamento tão importante como difícil de seguir: "Esteja onde está e viva o momento". Parece fácil, mas não é. Embora eu esteja ciente de que quando conseguimos isso, tudo fica mais fácil. É mais do que foco, é mais do que concentração, é só se permitir estar lá, naquele momento, pois não podemos estar em dois lugares ao mesmo tempo, então a cabeça e o corpo devem estar em sintonia.
Talvez no momento daquela foto eu tenha conseguido isso. Eu estava lá e embora não fosse e nem nunca será minha terra natal, naquele exato momento minha mente e meu corpo estavam no mesmo lugar. Descansados, felizes, imperturbados, em paz.
Por isso sou grata!
P.S.: E uma vez que hoje finquei o pé na seção 'querido diário' aproveito para dar os parabéns para uma prima muito querida, Dra. Ana Maria, que tem uma lembrança um tanto peculiar de mim em nossa infância, ligada a uma meia-garrafa de vinho suave...
Prima, que bom que aprendemos a beber melhor! Muitos brindes ao longo de sua vida e muitos bons momentos!
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
São Paulo - 456 anos! História e um brinde.
Quando trouxe as primeiras videiras para o Brasil, recém dividido em Capitanias Hereditárias, Martim Afonso de Souza deixou-as em São Vicente. Corria o ano de 1532 e a cidade de São Paulo ainda não existia. Cultivadas por Brás Cubas (agricultor natural da cidade do Porto) as videiras subiram a serra do mar através de suas mãos.
Chegaram a uma São Paulo recém-formada, pouco mais que uma vila, para serem cultivadas e produzirem o vinho tão importante para a missa dos jesuítas, fundadores desta terra.
Infelizmente, a cidade que se formou não era o terroir adequado para as videiras viníferas portuguesas, que foram sendo levadas para o interior, onde encontraram condições melhores para se desenvolverem e depois para o sul do país.
São Paulo produziu muito vinho (especialmente na cidade vizinha de São Roque, ainda um produtor importante no país), mas o mais importante é que São Paulo consome muito vinho.
Dados oficiais do IBRAVIN apontam que SP é responsável pelo consumo de 33,4% do vinho de todo o país (entre vinhos brasileiros e importados, de mesa e finos). Junto com os cariocas, (com 21,2%) consumimos mais de 50% de todo o vinho bebido no país.
"FALA SÉRIO MANO!" É muito vinho.
Por isso mesmo é que nenhuma outra cidade merece tanto um brinde neste aniversário quanto a 'minha' São Paulo, congestionada, abafada, esburacada, imperfeita e amada mesmo assim, por pessoas como eu, que nasceram aqui, filhos de paulistanos (coisa rara ser segunda geração de paulistano), e também por aqueles que - pelos mais variados motivos - tiveram que ser adotados pela cidade.
Consumimos todos os vinhos (e muito!) pois adoramos a diversidade, a possibilidade de (em um mesmo dia) tomar café pingado com pão na chapa, almoçar no bistrô, jantar na pizzaria e acompanhar tudo isso com a melhor harmonização possível, sem sair da cidade.
Um brinde São Paulo, muitos brindes São Paulo!
Hoje com um espumante MUITO especial: Cave Geisse Brut Nature.
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