Esfomeada, cansada e com vontade de não entrar em nada que custasse muito caro, achei uma trattoria a um quarteirão do hotel.
Mais tradicional impossível, a não ser pela garçonete e seu companheiro, jovens e sorridentes. Foi ela quem fez a foto abaixo, por sinal.
Perguntei pela sugestão do dia (em geral mais barata e com certeza fresca!) e adorei uma das opções: como entrada flores de abobrinha recheadas com queijo e um toque (mesmo!) de aliche e como prato principal uma lasanha de berinjelas. Tudo acompanhado de uma pequena jarra de Sangiovese di Romagna e água mineral, claro. Perfeito!
Sentada numa mesa logo na entrada do restaurante, de onde eu observava o movimento e uma fresta da cozinha, chamou-me a atenção a geladeira da foto a seguir, alguém consegue pensar no por quê?
Não? Duas coisas: a primeira é a proporção de refrigerantes dentro dela, repararam? é quase nada. Por que estragar uma comida perfeita com refrigerante à base de cola e açúcar ou uma lembrança longínqua de laranja? A segunda: vinhos brancos, rosés e espumantes gente! A geladeira tem mais vinhos brancos do que muito bebedor brasileiro de 60 anos já tomou na vida toda.
O fato deles estarem lá, em pé, com luz direta, dentro de uma geladeira significa que são bebidos frequentemente, pois mesmo os brancos não podem ficar por muito tempo na geladeira. No máximo uma semana até serem abertos. Espumantes, menos ainda.
E era inverno...isso é que é cultura de vinho pessoal. Combinada com preço justo, muitas opções e a valorização da produção local.
Bons goles!
curiosidade,prima...quanto vc pagou nesse jantar aconchegante?Nâo sei se estou perdendo os parâmetros,ou comer fora em Sâo Paulo está realmente impossível?
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