Como a VEJA, depois da saída do Roberto Gerosa, quase não fala mais de vinho qualquer coisa que eles colocam parece novidade. Não é.
É esperada para este ano a aprovação da DO (Denominação de Origem) do Vale dos Vinhedos, com regras rígidas para a produção de vinhos por lá. Uma delas fala das uvas que poderão ser utilizadas em vinhos que pretendam levar a DO e são poucas (Chardonnay, Riesling, Pinot Noir, Cabernet Sauvignon e Merlot - se não me engano) as autorizadas.
Daí que a Miolo vai deixar somente seus vinhos especiais e seus espumantes para serem feitos dentro do Vale, com as uvas permitidas e super controladas, pois a DO também determina que as uvas sejam do vale, processadas no vale e seus vinhos engarrafados no vale.
Convenhamos, com uma propriedade do tamanho da que eles passaram a ter lá na fronteira, por que continuar fazendo Miolo Seleção e Miolo Reserva dentro do vale?
Já faz dois anos que toda a produção de Pinot Noir para vinhos varietais da Miolo saiu do vale, foi toda para a Campanha, só ficaram por lá as uvas Pinot Noir para espumantes. Eles não dão ponto sem nó, nunca. E estão certos.
Chato é jornalista que pega o 'bonde andando' e conta só uma parte da história.
Ah! E antes que digam que é furo também, a Miolo vai lançar seu varietal super premium de Chardonnay este ano na Expovinis, como já noticiei aqui, com uvas somente do vale. Claro que já estão de olho no que poderá ser mais um vinho DO. Na foto abaixo, uvas Chardonnay da Miolo de sua propriedade de São Gabriel, dentro do Vale dos Vinhedos (RS).
Bons e honestos goles!
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