Colheita 2016

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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Linha Yali da Ventisquero chega ao Brasil

Ontem, quinta-feira, em um agradável almoço no La Vecchia Cucina em São Paulo, foram apresentados os vinhos da linha Yali da Vinã Ventisquero do Chile, que chegam ao Brasil pela Domno, empresa do grupo Famiglia Valduga, do Vale dos Vinhedos.
A Ventisquero sempre foi uma vinícola muito simpática à mim, entre as mais de 30 que conheço no Chile, e é uma dessas combinações difíceis de explicar de gente interessante e interessada no que faz, bons produtos (muitos deles são mesmo excelentes) e agora uma linha que tem como base a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade, traduzida em ações dentro e fora da cantina - nos vinhedos e seu entorno - que permitam que a empresa faça e venda bons vinhos a ainda cuide das pessoas e da paisagem. Para mim é um conceito de 'terroir integrativo' (ainda encontro tempo para falar dessa minha ideia para vocês e sei que alguns enólogos que são meus leitores já devem ter uma ideia bem formulada a respeito).
A foto abaixo é de um dos vinhedos (a Ventisquero para quem não sabe é a única da grandes vinícolas chilenas que só faz vinhos com uvas próprias) no vale de Yali, uma subregião do vale do Maipo, cujo nome significa pântano, ou região alagada, o mais importante da zona central do Chile.

No evento de ontem estavam presentes o jovem diretor da Domno, Jones Valduga, Nelsir Kuffel, o Gerente Comercial e André Valduga, Gerente de Vendas, além do Diretor da Ventisquero Juan Ignacio Zuñiga e do enólogo responsável pelo vinhos, Sergio Hormazábal (na foto à esquerda no primeiro plano, enquanto Jones Valduga está à direita).


Dois dos vinhos que provamos ontem me impresisonaram bastante, o Gran Reserva Syrah 2008 da linha Three Lagoons e o Carmenére Edição Limitada 2008, que leva 15% de Syrah em seu preparo. Combinou de forma tão impressionante com o filé com molho de especiairias orientais que comi, que pareciam ter sido feitos um para o outro.
A linha Yali tem muitos vinhos (e é vendida em mais de 20 países) e inclui varietais mais jovens e frescos, a Linha Wetland (intermediaria) e os Reservas e Gran Reserva, vinhos mais especiais e por vezes mais concentrados. Os preços também variam de R$ 33,00 a R$ 95,00 para o consumidor final, o que os coloca em um bom patamar de custo x benefício.
Por fim, tenho que mencionar que a harmonização do carpaccio de salmão com molho de manga e palmito pupunha da foto abaixo, ficou perfeita com o Sauvignon Blanc Reserva 2009 que provei. 

Na foto abaixo, uma das mesas ocupadas por jornalistas, blogueiros do vinho, enófilos e diretores das empresas, no salão mais reservado do La Vecchia Cucina. Ao fundo, vestida com uma blusa coral, a assessora de imprensa da Domno, Denise Cavalcante.

Meu desejo de sucesso para mais essa parceria da Domno com a Ventisquero, duas empresas sérias, simpáticas e que sabem o que querem e trabalham muito para conseguir.
Bons goles e um excelente final de semana!


P.S.: Hoje é a festa em homenagem ao Dia do Enólogo, lá em Bento Gonçalves. Será escolhido, também, o enólogo do ano, por votação secreta e direta do membros da ABE (Associação Brasileira de Enologia). Eu já tenho minhas apostas e estou torcendo por dois nomes. Amanhã terei o prazer de anunciar quem é o vencedor.

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