terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Chove Chuva, Chove sem Parar!
Eu adoro chuva, mesmo! E tem chovido muito neste meu 'ainda novo' Ano Novo.
Gosto do som da chuva, gosto do aroma de antes, durante e depois, gosto do vento forte, dos trovões e da névoa que algumas vezes se forma.
Gostaria mesmo de não ser tão 'adulta' e sair do apartamento e ir ficar lá no térreo, no meio do estacionamento, deixando a chuva cair sobre mim.
Dizem que a chuva traz sorte. Bem, com certeza não para os milhares de brasileiros (neste ano especialmente paulistanos, mineiros e goianos) que estão sofrendo com o excesso de chuvas e a consequente perda de lares, de plantações, de veículos e de vidas.
Verdade seja dita, não há como se rebelar contra a natureza, até por que em muitos casos é ela que nos está dando o troco do excesso de ruas asfaltadas e da falta de árvores (impedindo a permeabilidade do solo), de nossa falta de educação e respeito com o próximo quando jogamos "só um papelzinho" de bala na rua (entupindo bueiros que dão vazão ao excesso de águas), do deserviço de muitos governos com o dinheiro público deixando obras inacabadas e permitindo que as pessoas sigam vivendo em áreas de risco (sim, elas estão erradas, mas precisam de alternativas viáveis para se estabelecerem com suas famílias, pois são pagadoras de impostos também), mas a natureza se sustenta, nós é que não aprendemos que tudo o que retiramos dela nos será cobrado em algum momento.
Mas a chuva continua sendo boa. É ela que está fazendo falta no extremo do RS neste momento, prejudicando enormes áreas de agropecuária.
Obviamente que na Serra Gaúcha a quantidade de chuvas está adequada para começar a nos dar uma boa safra de uvas, mas a diferença entre o adequado e o desastre pode estar em apenas dois ou três dias de chuva contínua e forte, seguida de umidade e calor.
A natureza é sábia, nós ainda não somos.
Continuo apreciando a chuva. Continuo entendendo que é um momento de limpeza e renovação.
Nesta semana, por impossibilidade completa de ligar os computadores em razão dos fortes raios durante uma tempestade, fizemos aquilo que todos devemos fazer mas sempre adiamos: limpamos gavetas de roupas e armários e doamos tudo o que não pertencia mais às nossas vidas mas ainda estava na casa.
Mesmo antes de terminar eu já podia sentir a leveza de deixar as coisas irem embora.
E você? Já fez sua limpeza de verão? Já encarou a chuva como uma limpeza e uma possibilidade de renovação e não como 'mau tempo'?
Faça isso! Tinha uma música que já era meio cafona na minha época de adolescente, mas que funciona perfeitamente para hoje: "Deixa chover, deixa a chuva molhar. Dentro do peito tem um fogo ardendo que nunca vai se apagar" ou então aquela delícia do carnaval baiano: "A gente se olha, se beija, se molha, com chuva, suor e cerveja" (ou vinho branco...)!
Boa chuva, feliz semana!
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