Guardado com carinho há quase vinte anos por meu marido, ontem o néctar desse vinho do Porto Vintage 1982 foi libertado de sua prisão de vidro.
Prisão talvez seja muito forte, pois para os vinhos do Porto, o vidro também é um lugar para crescer e amadurecer.
Aos 30 anos, esse jovem senhor da Real Companhia Velha está delicado e delicioso, evoluído e perfumado.
Um néctar e, talvez, a garrafa mais antiga que tínhamos em casa. Comprado na loja Mappin, uma loja de departamentos que não existe mais em São Paulo, na década de 1990, esse vinho foi feito quando meu marido tinha 20 anos, por isso o motivo dele o ter comprado na época.
Nos últimos dias estamos degustando raridades, vinhos evoluídos e surpreendentes, dos quais logo poderei falar aqui.
Boa semana e bons goles!
P.S.: Para quem não sabe, as garrafas dos Vinhos do Porto que podiam envelhecer por muitas décadas não recebiam rótulos de papel, pois eles se deteriorariam com o passar dos anos na umidade das velhas caves. Assim, as garrafas eram pintadas com tinta branca.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
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