domingo, 31 de janeiro de 2010
Atrações da Vindima 2010
A Vindima foi aberta oficialmente no Vale dos Vinhedos ontem, dia 30 de janeiro, em um evento realizado no hotel Villa Michelon, no coração do vale, no município de Bento Gonçalves (RS).
Para os milhares de turistas que visitam a região (no ano passado foram 180 mil segundo dados oficiais), as opções de hospedagem e passeios são muitas. Mas todas elas têm a uva em comum, seja na colheita para fazer suco, vinho, geléias e até mesmo a versão brasileira do vinagre balsâmico.
Aproveitar a história da imigração, tão viva na região e nas cidades vizinhas, a culinária, as belas paisagens e sobretudo o vinho, é uma opção de turismo encantadora, que deveria ser ainda mais próxima dos brasileiros.
Algumas vinícolas expandiram seus negócios para atrair os turistas com o que fazem de melhor. A Casa Valduga hospeda os visitantes dentro da própria vinícola, em suites especiais, com mimos que vão desde um frigobar com várias opções de vinhos da casa, piscina com vista para os vinhedos e variados locais para refeições. Durante a Vindima, todo sábado é dia dos turistas participarem da colheita, dos passeios nos parreirais e também da experiência única que é ver como se começa a fazer um vinho. Tudo isso acompanhado dos donos da vinícola, que fazem questão de estar com os turistas em uma tradição familiar que não se modificou mesmo com a empresa tomando proporções muito maiores. É um privilégio e uma gentileza. Consulte as informações completas no site: www.casavalduga.com.br
A Vinícola Miolo recebe seus turistas com uma equipe profissional e, neste ano, oferece a possibilidade de passar um dia nos vinhedos do Vale (acompanhando a produção dos vinhos tintos) e também na Campanha, nas instalações da Fortaleza do Seival. O programa inclui a colheita, uma aula sobre como se faz vinho (com um dos donos da vinícola), degustação, passeio e almoço típico italiano. Mas o grande diferencial da Miolo fica do outro lado da estrada, no Vale. O Hotel e Spa do Vinho, do qual a vinícola é uma das sócias, tem localização privilegiada no alto da colina, instalações impecáveis e o mais surpreendente, uma filial do spa Caudalie de Bordeaux, que utiliza os princípios ativos da semente de uva e do grão inteiro para tratamentos de beleza. Não é barato, mas vale cada centavo. Veja os sites: www.miolo.com.br e www.spadovinho.com.br (abaixo, vista do vale da janela de um dos quartos do spa).
Comemorando 100 anos de fundação neste 2010, a Vinícola Salton, que fica fora dos Vale dos Vinhedos, no distrito vizinho de Tuiuty, recebe os turistas em um evento chamado de Merendim da Vindima. Recheado de tradições e mimos, o passeio conta, ainda com desconto de 20% na compra de produtos na loja da vinícola.
Se você for, pergunte pelo enólogo Vinícius (que aparece na foto abaixo servindo o espumante comemorativo dos 100 anos da casa, que ainda não está à venda), e aproveite para conversar com um dos maiores entusiastas do vinho brasileiro e também um dos gaúchos mais simpáticos que você poderá encontrar (para completar, ele é fluente em 5 línguas, inclusive na linguagem de sinais).
Aproveite a chegada do Carnaval e faça um programa diferente.
Não são somente essas três vinícolas que têm programas especiais para esta época. Consulte também os sites das vinícolas Don Giovanni, Pizzato, Torcello e Cordelier entre tantas outras. Uma das opções será perfeita para seu gosto, seu bolso e sua família. Vá para Bento Gonçalves e comprove as muitas opções do enoturismo brasileiro!
Boa viagem e bons goles!
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
"Viajar Ensina Tolerância" (Benjamin Disraeli-1º Ministro Britânico - séc.19)
Começo a receber dos assessores de imprensa do sul as primeiras imagens da colheita de uvas de 2010.
E apesar das condições meteorológicas menos favoráveis do que tivemos nos últimos anos, algumas regiões terão vinhos de boa qualidade e possivelmente até algumas boas surpresas.
Como jornalista especializada, esse tipo de informação já faz crescer em mim o desejo de ir lá ver.
E francamente, não importa quantas vezes você já tenha visto uma árvore ou uma planta carregada de frutos, o deslumbramento é sempre renovado. A beleza, a força, as cores e os aromas da natureza em fruto são uma força tão poderosa, que imagino que até mesmo os depressivos de plantão conseguirão ter um vislumbre de alegria.
O sul do país é, assim como algumas partes de nosso nordeste, região de tradições folclóricas bem preservadas. E muito embora as gerações que hoje fazem das festas tradicionais uma realidade já sejam a terceira geração nascida em solo brasileiro, as raízes italianas, alemãs e portuguesas, explodem em cor, som e harmonia para todos os visitantes, como se as cidades não estivessem localizadas em um país tropical e moderno.
Visitar o sul nesta época é conhecer um Brasil diferente, regado a vinho, suco de uva de verdade, fortaia (ovos mexidos com queijo colonial), pão de peito, salada de radichi (almeirão temperado com vinagre de vinho e bacon), polenta cortada com fio e tantas outras delícias.
Estar sob a sombra da videiras de uvas de mesa, ou andando entre as longas fileiras de uvas finas, escutando os homens e mulheres da terra que colhem aqueles frutos com reverência e cuidado, como os serem humanos fazem há milhares de anos, é uma viagem no tempo e nas sensações que a proximidade com a terra, nossa mãe primordial, nos transfere se tivermos um pouco de tempo para olhá-la.
Se você tiver essa oportunidade, não deixe de visitar o sul nesta época. Nos finais de semana a grande maioria das vinícolas organiza passeios para turistas com a possibilidade de colher ouvas, fazer um piquenique sob o parreiral, enfim, aproximar-se de uma realidade que para a maioria de nós parece ficção. Mas não é. Vinho não dá em garrafa...e nem suco nasce em caixinha. É bom ensinar as crianças também.
Bons goles e bom passeio!
As fotos abaixo mostram uma mesa posta, típica da colônia italiana do sul do Brasil (na passeio Caminhos de Pedra em Bento Gonçalves) e um cacho de uva sendo colhido no Vale dos Vinhedos. A foto da colheita é de Gilmar Gomes.
E apesar das condições meteorológicas menos favoráveis do que tivemos nos últimos anos, algumas regiões terão vinhos de boa qualidade e possivelmente até algumas boas surpresas.
Como jornalista especializada, esse tipo de informação já faz crescer em mim o desejo de ir lá ver.
E francamente, não importa quantas vezes você já tenha visto uma árvore ou uma planta carregada de frutos, o deslumbramento é sempre renovado. A beleza, a força, as cores e os aromas da natureza em fruto são uma força tão poderosa, que imagino que até mesmo os depressivos de plantão conseguirão ter um vislumbre de alegria.
O sul do país é, assim como algumas partes de nosso nordeste, região de tradições folclóricas bem preservadas. E muito embora as gerações que hoje fazem das festas tradicionais uma realidade já sejam a terceira geração nascida em solo brasileiro, as raízes italianas, alemãs e portuguesas, explodem em cor, som e harmonia para todos os visitantes, como se as cidades não estivessem localizadas em um país tropical e moderno.
Visitar o sul nesta época é conhecer um Brasil diferente, regado a vinho, suco de uva de verdade, fortaia (ovos mexidos com queijo colonial), pão de peito, salada de radichi (almeirão temperado com vinagre de vinho e bacon), polenta cortada com fio e tantas outras delícias.
Estar sob a sombra da videiras de uvas de mesa, ou andando entre as longas fileiras de uvas finas, escutando os homens e mulheres da terra que colhem aqueles frutos com reverência e cuidado, como os serem humanos fazem há milhares de anos, é uma viagem no tempo e nas sensações que a proximidade com a terra, nossa mãe primordial, nos transfere se tivermos um pouco de tempo para olhá-la.
Se você tiver essa oportunidade, não deixe de visitar o sul nesta época. Nos finais de semana a grande maioria das vinícolas organiza passeios para turistas com a possibilidade de colher ouvas, fazer um piquenique sob o parreiral, enfim, aproximar-se de uma realidade que para a maioria de nós parece ficção. Mas não é. Vinho não dá em garrafa...e nem suco nasce em caixinha. É bom ensinar as crianças também.
Bons goles e bom passeio!
As fotos abaixo mostram uma mesa posta, típica da colônia italiana do sul do Brasil (na passeio Caminhos de Pedra em Bento Gonçalves) e um cacho de uva sendo colhido no Vale dos Vinhedos. A foto da colheita é de Gilmar Gomes.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
São Paulo - 456 anos! História e um brinde.
Quando trouxe as primeiras videiras para o Brasil, recém dividido em Capitanias Hereditárias, Martim Afonso de Souza deixou-as em São Vicente. Corria o ano de 1532 e a cidade de São Paulo ainda não existia. Cultivadas por Brás Cubas (agricultor natural da cidade do Porto) as videiras subiram a serra do mar através de suas mãos.
Chegaram a uma São Paulo recém-formada, pouco mais que uma vila, para serem cultivadas e produzirem o vinho tão importante para a missa dos jesuítas, fundadores desta terra.
Infelizmente, a cidade que se formou não era o terroir adequado para as videiras viníferas portuguesas, que foram sendo levadas para o interior, onde encontraram condições melhores para se desenvolverem e depois para o sul do país.
São Paulo produziu muito vinho (especialmente na cidade vizinha de São Roque, ainda um produtor importante no país), mas o mais importante é que São Paulo consome muito vinho.
Dados oficiais do IBRAVIN apontam que SP é responsável pelo consumo de 33,4% do vinho de todo o país (entre vinhos brasileiros e importados, de mesa e finos). Junto com os cariocas, (com 21,2%) consumimos mais de 50% de todo o vinho bebido no país.
"FALA SÉRIO MANO!" É muito vinho.
Por isso mesmo é que nenhuma outra cidade merece tanto um brinde neste aniversário quanto a 'minha' São Paulo, congestionada, abafada, esburacada, imperfeita e amada mesmo assim, por pessoas como eu, que nasceram aqui, filhos de paulistanos (coisa rara ser segunda geração de paulistano), e também por aqueles que - pelos mais variados motivos - tiveram que ser adotados pela cidade.
Consumimos todos os vinhos (e muito!) pois adoramos a diversidade, a possibilidade de (em um mesmo dia) tomar café pingado com pão na chapa, almoçar no bistrô, jantar na pizzaria e acompanhar tudo isso com a melhor harmonização possível, sem sair da cidade.
Um brinde São Paulo, muitos brindes São Paulo!
Hoje com um espumante MUITO especial: Cave Geisse Brut Nature.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Vinho em Taça
Olhe a imagem acima.
As três taças contêm o mesmo vinho.
No entanto, a expressão desse vinho é completamente diferente em cada taça.
Estamos aqui, eu e minha amiga Eliana, também sommeliére, degustando uma série de vinhos feitos com a uva Carmenére.
Decidimos testar o comportamento do mesmo vinho em taças diferentes, apostando que o resultado seria inusitado. E foi. A primeira taça, conhecida como ISO, é a taça oficial dos degustadores, utilizada em concursos e provas oficiais. No nariz, o vinho revelou em primeiro lugar o álcool, para minutos depois começar a mostrar seu frutado. Na taça do meio, uma Riedel do modelo Bordeaux utilizado por muitos consumidores para variados tipos de tintos, ressaltou de forma impressionante o amadeirado do vinho. A terceira taça, maior e mais alta, é a mais utilizada pelos restaurantes, sendo um misto de cristal e vidro. Nela, o vinho expressou sua frutuosidade logo de início.
Nossa conclusão é que existe muito mais condicionadores em uma análise do que admitem nossos colegas degustadores. Verdade seja dita, cada análise seria guiada pela taça utilizada, podendo influenciar o degustador.
Em termos de consumidor final, achamos que a taça utilizada pelos restaurantes é a mais eficiente por sua versatilidade, ao menos para o tipo de vinho que estamos provando. Aliás, um Reserva Carpe Diem 2007, Carmenére, importado pela Casa do Porto e que custa em média 50 reais nas lojas.
Bons goles!
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Brasileiros compraram 12% mais vinhos nacionais em 2009
Um relatório do IBRAVIN divulgado hoje e enviado pela assessoria de imprensa do Instituto, revela que os brasileiros compraram 12% a mais de vinhos nacionais em 2009 do que em 2008, totalizando pouco mais de 240 milhões de litros no ano.
O lado bom, é que isso representa uma recuperação do setor em um ano difícil para o comércio e a indústria como um todo, melhor ainda para os nossos excelentes vinhos espumantes e para os tintos, que superaram essa porcentagem. A parte ainda desagradável é que esse número engloba as vendas de vinhos finos e também vinhos de mesa, que continuam a ter parte significativa do mercado.
Ainda há muito para fazer para chegar a um resultado que reverta as perdas consecutivas que o setor teve até 2008 e o pico de nível de consumo de 2005 que foi de 293 milhões de litros. No entanto, a perspectiva é boa, pois o IBRAVIN têm trabalhado com afinco ao lado dos produtores que, sensíveis à necessidade de mudanças para ganhar mercado, têm investido em qualidade e em promoção.
Bons goles verdes, amarelos e tintos!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
"Nem tudo que borbulha é espumante"
O título acima pertence a uma cartilha lançada pelo IBRAVIN (Instituto Brasileiro do Vinho), obrigatória para todos os enófilos (inclusive para aqueles que acham que sabem tudo).
Em linguagem simples e muito acessível, explica as diferenças entre espumantes, frisantes, sidras e bebidas mistas de acordo com seus métodos de produção e com a legislação brasileira.
Algumas empresas se valem do desconhecimento dos consumidores para colocar nas prateleiras de supermercados, bebidas que de vinho não têm nada (vinho é feito de uva pessoal, vamos lembrar!) e que chegam ao ponto de levar destilados pesados em sua composição além de produtos químicos do tipo "aroma imitação de uva".
Um dos objetivos deste BLOG é precisamente esclarecer esse tipo de dúvida, para que os consumidores bebam melhor e com preço justo.
Quem tiver interesse, pode acessar o site do IBRAVIN (www.ibravin.org.br) e ir até a área de downloads. O arquivo não é grande e a cartilha é bem bonita.
Bons goles!
Em linguagem simples e muito acessível, explica as diferenças entre espumantes, frisantes, sidras e bebidas mistas de acordo com seus métodos de produção e com a legislação brasileira.
Algumas empresas se valem do desconhecimento dos consumidores para colocar nas prateleiras de supermercados, bebidas que de vinho não têm nada (vinho é feito de uva pessoal, vamos lembrar!) e que chegam ao ponto de levar destilados pesados em sua composição além de produtos químicos do tipo "aroma imitação de uva".
Um dos objetivos deste BLOG é precisamente esclarecer esse tipo de dúvida, para que os consumidores bebam melhor e com preço justo.
Quem tiver interesse, pode acessar o site do IBRAVIN (www.ibravin.org.br) e ir até a área de downloads. O arquivo não é grande e a cartilha é bem bonita.
Bons goles!
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Vinho e Violência
Acabo de ler no site da BBC um artigo que dá a entender que o aumento da violência em uma determinada região da Escócia estaria ligada à compra de uma certa marca de vinho. Na verdade um produto derivado de vinho que eles chamam de 'tonic wine'. Uma das sugestões do artigo era, que se as garrafas fossem de plástico, as ocorrências com as pessoas atacando umas às outras com garrafas de vidro deixariam de ocorrer.
Ora, tenho grande respeito pela imprensa inglesa, mas para mim ou isso é um "primeiro de abril" adiantado ou então alguém está deixando de ver o que realmente interessa. O consumo excessivo de álcool é um problema seríssimo. Quer sejam fermentados de graduação abaixo de 20 graus como vinhos e cervejas (mesmo as inglesas), quer sejam destilados mais fortes (tão apreciados por aquelas terras frias). Como se diz na homeopatia, a diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem.
A garrafa faz diferença? O preço provavelmente faz. Uma garrafa de vinho genérico de baixa qualidade pode custar algo como uma libra (menos de três reais), mas vir acondicionado na mesma garrafa pesada de vidro que um vinho de dez libras.
Então mudar a garrafa é capaz de mudar as estatísticas da violência certo? Bem, se só os números de ataques que resultam em perda de sangue forem computados, parece que sim.
Tampando o sol com a peneirinha de chá, deixamos de ver as pessoas que bebem em excesso, certo? A violência muitas vezes gratuita (advinda de baixo nível cultural, poucas opções de trabalho e lazer, lares desfeitos etc...) deixa de existir porque não provoca mais a perda de sangue? Não será mais necessário controlar a produção de bebidas de qualidade duvidosa, vendidas sem critério pois elas não estão causando estragos 'visíveis'?
Custo a crer que essa equação se resolva simplesmente com o resultado chegando a zero.
O objetivo deste post é mostrar que muitas questões que parecem só existir em países de terceiro mundo são, por vezes, mascaradas por outras considerações em países economicamente bem desenvolvidos.
Boa semana, bons goles e muito discernimento!
Ora, tenho grande respeito pela imprensa inglesa, mas para mim ou isso é um "primeiro de abril" adiantado ou então alguém está deixando de ver o que realmente interessa. O consumo excessivo de álcool é um problema seríssimo. Quer sejam fermentados de graduação abaixo de 20 graus como vinhos e cervejas (mesmo as inglesas), quer sejam destilados mais fortes (tão apreciados por aquelas terras frias). Como se diz na homeopatia, a diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem.
A garrafa faz diferença? O preço provavelmente faz. Uma garrafa de vinho genérico de baixa qualidade pode custar algo como uma libra (menos de três reais), mas vir acondicionado na mesma garrafa pesada de vidro que um vinho de dez libras.
Então mudar a garrafa é capaz de mudar as estatísticas da violência certo? Bem, se só os números de ataques que resultam em perda de sangue forem computados, parece que sim.
Tampando o sol com a peneirinha de chá, deixamos de ver as pessoas que bebem em excesso, certo? A violência muitas vezes gratuita (advinda de baixo nível cultural, poucas opções de trabalho e lazer, lares desfeitos etc...) deixa de existir porque não provoca mais a perda de sangue? Não será mais necessário controlar a produção de bebidas de qualidade duvidosa, vendidas sem critério pois elas não estão causando estragos 'visíveis'?
Custo a crer que essa equação se resolva simplesmente com o resultado chegando a zero.
O objetivo deste post é mostrar que muitas questões que parecem só existir em países de terceiro mundo são, por vezes, mascaradas por outras considerações em países economicamente bem desenvolvidos.
Boa semana, bons goles e muito discernimento!
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sábado, 16 de janeiro de 2010
Verão Quente - Vinhos Frescos
Até para quem bebe vinho sistematicamente, escolher o que beber nos dias e noites quentes e úmidos do verão brasileiro pode ser um desafio.
Em São Paulo, ao menos, poucos restaurantes e bares têm ar condicionado e um número ainda menor de casas dispõe desse conforto.
Há poucos dias uma amiga me contava que escolheu ficar na varanda com o marido, para celebrar a chegada das férias em um belo final de tarde paulistana, na companhia de sua gata e de um espumante brasileiro.
Espumantes, é claro, são uma escolha certeira para estes dias. Quem se acostuma tem sempre uma garrafa na porta da geladeira (detalhe: não é bom deixar nenhum vinho muito tempo na geladeira, mesmo fechado) pronto para seguir para um balde com água e gelo e daí fresco e límpido para a taça e para a boca.
No entanto, se a ousadia permitir, prove alguns rosés. Atualmente, eles existem em muitos estilos, preços e países. Com certeza vários deles acompanharão bem seu happy hour, seu jantar e até mesmo um bom lanche ou pizza.
Existem variadas opções no Brasil - a maioria ainda feitos no RS, mas já existem alguns dos estados de SC e de PE. -Vale a pena, também, buscar rosés de outros três países: da França (especialmente os da Provença), de Portugal (os Alentejanos) e do Chile onde também existem alguns bons rótulos.
Bons brindes!
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