Colheita 2016

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Champagnes no século XXI

A leitura sempre foi uma de minhas paixões. Devo isso aos meus pais que, durante anos de minha infância, desligavam a tv na 'hora da novela' e liam livros, revistas e jornais.
Claro que isso era no tempo em que cada casa de classe média tinha apenas um aparelho de tv, daqueles que a gente tinha que levantar do sofá para trocar os canais ou acertar a antena.
Eu adorava (e adoro) televisão, mas sabia que aquele horário era para outras coisas e assim o hábito (e o gosto) pela leitura se acomodou em mim como uma segunda pele.
Vou fazer um aparte: estão refilmando o seriado Hawai 5-0 e cada vez que ouço a música da apresentação (que incrivelmente não foi modificada por ser excelente até hoje), sou diretamente transportada para os anos 1970, quando eu - que dormia num quarto ao lado da sala na casa de meus avós - tinha que ir dormir bem no horário que o seriado começava e vivia querendo assistir. É uma memória infantil e deliciosa.
Sempre gostei de histórias (e estórias). Uma boa ficção bem contada me diverte muito mais do que uma bibliografia apimentada. Mas sei que é questão de gosto. E para os que apreciam ler livros relacionados ao mundo dos vinhos, creio que alguns títulos são essenciais.
Selecionei dois livros relacionados com o mundo do Champagne simplesmente por esta ser uma época na qual falamos (e bebemos) mais sobre os deliciosos espumantes e também por que as grandes Maisons de Champagne estão atentas às novidades do mundo moderno, para não perderem seus apreciadores.
Dos mesmos autores de 'Vinho e Guerra' este 'Champanhe - Como o mais sofisticado vinho venceu a guerra e os tempos difíceis', é uma ótima opção de presente.
Para ler no campo, na praia, na fazenda e bem acompanhado de uma garrafa de espumante, claro, pois vai dar água na boca.
Se o orçamento permitir e alguém na Franca puder comprar para você (ou você mesmo se para lá for, óbvio), vejam o que a Maison Taittinger preparou: uma garrafa em edição limitada, criada pelo artista Amadou Sow. Ele ilustrou a garrafa do Vintage 2002 - Taittinger Brut Millésimé, que é produzido somente em anos especiais, com as uvas Chardonnay e Pinot Noir, selecionadas em microterroirs da região de Champagne. Desde 1985 a Maison escolhe artistas renomados para ilustrarem a garrafa de sua edição mais especial, fazendo com que mesmo vazias, as garrafas ainda sejam uma peça de colecionador.
Outra história deliciosa para os apreciadores de Champagne é a da Viúva Clicquot, que assumiu - depois de uma longa batalha com seu sogro - os negócios do marido e entrou para a história do vinho no mundo como uma das mais importantes mulheres - além de ser a responsável por uma das grandes revoluções no método de produção do Champagne. Mas para saber dos detalhes você vai ter que ler o livro....
Se quiser acompanhar essa leitura com uma garrafa do borbulhante produto que leva o nome da senhorinha francesa, seus Champagnes são facilmente encontrados no Brasil, até mesmo em supermercados. Eu vi na semana passada três embalagens bem bacanas deles: uma delas era uma bolsa que muita mulher enófila adoraria mas teria vergonha de usar, uma capa em rosa e laranja que resfria a garrafa e é fashion para caramba e uma mini-geladeira, também laranja ou rosa, com um estilo entre 'barzinho de jogador de futebol' e decór vintage, que é bem engraçada.
Claro que é tudo caro (risos), a não ser os livros, que são fáceis de achar e não pesam no bolso. O único problema é que são uma leitura que dá vontade de beber.
Presentes legais para enófilos e seus amigos endinheirados!

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