Faltam boas escolas, faltam famílias que sejam capazes de permanecer unidas mesmo quando as coisas não estão tão bem como a gente deseja, faltam limites claros para a sem-vergonhice que grassa em nossa política, nossas relações comerciais e algumas de nossas relações pessoais também.
Falta disciplina, bondade, compaixão e respeito.
Falta estar ao lado dos filhos e ensiná-los que não se passa adiante o mal que se recebe, que não se combate fogo com fogo. Que não é necessário para o nosso bem estar levar vantagem em tudo.
Falta amor traduzido por não fazer ao outro o que não seria respeitoso conosco, isso em um nível profundo, desde não jogar UM SÓ papelzinho que seja na rua, não fechar alguém no trânsito somente porque seu carro é maior e mais caro e você está atrasado, não avaliar ninguém por nossos preconceitos implícitos, até amar sem esperar retribuição.
Falta respeito de nossos políticos por nós pagadores de impostos, falta cobrança nossa em relação à esses mesmos políticos e não mais um voto 'neste' para 'aquele' não entrar ou um voto de gozação. Que gozação é essa? Como dizia uma música famosa dos BeeGees "I started a joke": 'Eu comecei uma piada, que fez o mundo inteiro gargalhar, mas o que eu não vi é que a piada era eu'.
Falta que nossos marqueteiros tenham consciência de que mesmo o ser humano sendo vulvenárel, não é por isso que se pode o tempo todo - e todo o tempo - querer vender mais e mais, e incentivar um consumo imediatista e desnecessário.
É frase feita, que hoje soa tola, mas que é verdadeira: um bem material não encobre um vazio existencial.
Falta cadeia de qualidade. Sim, onde o sujeito saiba que está preso, pelo que ele está preso e que ele trabalhe como nunca o fez, estude como nunca pode, tenha o respeito de ser humano que é mas também a punição pelo que fez, cada dia e por todos os dias de sua pena.
Falta punição para todo e qualquer ser que descumpra a lei, seja poderoso ou não. Falta que uma pena de 20 anos não vire 5 por 'bom comportamento'.
Falta escola que ensine o que é da escola e lar que ensine o que é do lar. Família que se suporte e se aguente, homens que saibam que usar camisinha é melhor e mais fácil do que criar um filho, ter AIDS ou ir para a cadeia por não pagar pensão.
Falta mulher que não utilize a sexualidade como moeda de troca em nenhuma relação. E homens que não comprem caro o que é barato.
Falta entender que somos suscetíveis, mas somos capazes de mudar. Que somos fracos muitas vezes, mas temos a coragem para fazer o que é correto.
Falta não encobrir os erros alheios e nem ser conivente com o que pode prejudicar a sua casa, sua rua, sua cidade, seu mundo.
Faltam árvores e sobra alfalto, falta água e sobram usinas atômicas, faltam baleias e sobram cobras criadas.
Falta que VOCÊ, EU e todos à nossa volta, ao menos hoje, ao menos agora, não darmos um voto de confiança para quem não merece, não usarmos uma palavra dura com quem não a necessita, não desperdiçarmos a sacolinha de plástico, não deixarmos de dizer EU TE AMO e TE RESPEITO para quem nos abriga e nos acolhe todos os dias, em casa, no trabalho, na escola.
Sejamos melhores, pois quando há vida, não falta nada!
Ontem, dia 22 de agosto foi o aniversário de 80 anos de minha amada Tia Therezinha. Em sua festa, preparada com carinho pelos 3 filhos (Affonso, Luiz e Ana Maria), pudemos dizer à ela sobre nosso amor, sobre a importância de seus 80 anos para nossas vidas. Brindamos e fomos felizes.
Tia, meu amor hoje e sempre!
Ontem, também, fui à casa de minha amiga Ana Laura, buscar o vestido que ela fez especialmente para festa de hoje da Salton. Ana Laura é professora de moda do Senac há mais de uma década, uma modelista de primeira e uma amiga sem igual.
Do tecido ao vestido foram apenas 15 dias, sem deixar nenhuma de suas muitas atividades de lado, mesmo que meu tamanho seja GG e quase nada fique realmente muito bem em uma pessoa com as minhas 'medidas especiais'.
O vestido está lindo e é um presente em variados níveis.
Na saga "As Brumas de Avalon", a autora descreve a fada/bruxa Morgana em profundo transe, bordando a bainha da espada de seu meio-irmão Rei Arthur. A cada ponto dado a bainha recebia a proteção mágica, para que o rei jamais morresse por um fio de espada. É uma parte do livro que jamais esqueci e sei que minha amiga colocou em cada ponto desse vestido uma dose de seu carinho por mim.
Obrigado Aninha! Na foto abaixo estamos finalizando a mesa de aniversário de nossa afilhada/filha Isabela, uma festa de bruxas boas!
E hoje, segunda-feira, 23 de agosto, primeiro dia do signo de Virgem, meu cunhado Alexandre faz 39 anos.
Alê é um enorme coração. Junto da esposa Rita de Cássia me presenteou há dois anos com meu único sobrinho, Alezinho (os 3 juntos na foto).
Alexandre tem um sorriso delicioso, uma inteligência científica impressionante e é, melhor de tudo, uma pessoa cativante, daquelas para as quais não somos capazes de dizer não.
Alê, enorme beijo, abraço apertado e um dia MUITO feliz para você e sua família!
Para todos, uma boa semana, cheia de felicidade, de bondade, de paz!
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