Dois dias com notícias tristes em seguida.
Mas não é possível deixar passar o registro do falecimento do empresário José Midlin, provavelmente um dos mais cultos e generosos homens de negócios do Brasil.
Doou sua imensa biblioteca particular (a maior do país) para a Universidade de São Paulo que está construindo um prédio para abrigar essa rara coleção.
José Midlin tinha quase 100 anos (nasceu em 1914) e, quando foi entronizado como imortal na Academida de Letras (em 2006), afirmou que não queria ser imortal, mas que gostaria de ter ao menos mais dez anos de vida para poder ler mais.
É preciso dizer mais alguma coisa?
É preciso apontar em nossa sociedade onde falta estudo, cultura, conhecimento, leitura e - mais ainda - generosidade?
Creio que não.
Com mais uma frase do próprio Midlin: "Os homens passam, os livros ficam".
Sejamos gratos!
segunda-feira, 1 de março de 2010
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