Colheita 2016

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Suco de Chardonnay

O sol ainda não estava alto no céu, no último sábado dia 6 de fevereiro, quando nos sentamos na bem montada sala de degustação do prédio que recebe os visitantes na Miolo, no Vale dos Vinhedos (RS).
Junto ao grupo de turistas que pagaram 150 reais por pessoa para estarem lá, nosso grupo contava com os enófilos paulistanos Didú Russo e Renato Frascino, o jornalista da revista Época Celso Masson, uma jornalista de Salvador e uma de Joinville, além desta jornalista paulistana.
Fomos recebidos pela Relações Públicas da empresa Gabriela Jornada (que também é enóloga) e pelo diretor e enólogo Adriano Miolo.
Ainda que estivesse chovendo e nenhuma das atividades fora da sala pudessem ser feitas, o fato de ter uma aula com Adriano Miolo valeria a viagem. Ele fez uma introdução aos processos que transformam uvas brancas e tintas em vinhos brancos e espumantes e nos acompanhou ao vinhedo de São Gabriel, onde fomos recebidos pelo agrônomo Ciro Pavan e pudemos colher alguns cachos de uva Chardonnay do mesmo parreiral de onde saem as uvas para o melhor espumante da casa, o Milesimé.
De volta à vinícola, observamos todas as fases dos processos envolvidos na transformação das uvas em vinhos brancos tranquilos ou espumantes, acompanhados dos enólogos responsáveis por cada etapa do processo, tudo sob a supervisão de Adriano Miolo.
Delicioso foi beber diretamente do tanque (veja foto abaixo) o suco prensado há menos de 12 horas, das uvas Chardonnay. Doce, perfumado e macio na boca, é uma experiência imperdível para quem faz essa visita. Deveria ser comercializado e vendido nos restaurantes mais elegantes, no lugar de refrigerantes que por vezes têm a ousadia de acompanhar pratos gourmet. Fica a sugestão...
O nível das informações recebidas não nos qualifica, obviamente, para a profissão de enólogos, mas certamente nos dá uma percepção muito mais acurada do que somente a leitura sobre esses processos é capaz.
De volta à sala, Adriano nos guiou por uma degustação que começou com o mosto, passando pelos vinhos em fermentação, o vinho base de espumante recém composto (50% de Chardonnay e 50% de Pinot Noir) e finalmente os vinhos prontos.
Terminando o dia em grande estilo, almoçamos com a família Miolo, na Ostaria de chão de terra batida, provando a tradicional culinária dos imigrantes, feita pela mãe de Adriano e Fábio Miolo ao som das cançonetas italianas. Dias assim são tão preciosos que não se pode deixar de agradecer pela oportunidade e brindar sempre, como diz meu pai Etore: "Que nunca nos falte". 

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