Junto ao grupo de turistas que pagaram 150 reais por pessoa para estarem lá, nosso grupo contava com os enófilos paulistanos Didú Russo e Renato Frascino, o jornalista da revista Época Celso Masson, uma jornalista de Salvador e uma de Joinville, além desta jornalista paulistana.
Fomos recebidos pela Relações Públicas da empresa Gabriela Jornada (que também é enóloga) e pelo diretor e enólogo Adriano Miolo.
Ainda que estivesse chovendo e nenhuma das atividades fora da sala pudessem ser feitas, o fato de ter uma aula com Adriano Miolo valeria a viagem. Ele fez uma introdução aos processos que transformam uvas brancas e tintas em vinhos brancos e espumantes e nos acompanhou ao vinhedo de São Gabriel, onde fomos recebidos pelo agrônomo Ciro Pavan e pudemos colher alguns cachos de uva Chardonnay do mesmo parreiral de onde saem as uvas para o melhor espumante da casa, o Milesimé.
De volta à vinícola, observamos todas as fases dos processos envolvidos na transformação das uvas em vinhos brancos tranquilos ou espumantes, acompanhados dos enólogos responsáveis por cada etapa do processo, tudo sob a supervisão de Adriano Miolo.
Delicioso foi beber diretamente do tanque (veja foto abaixo) o suco prensado há menos de 12 horas, das uvas Chardonnay. Doce, perfumado e macio na boca, é uma experiência imperdível para quem faz essa visita. Deveria ser comercializado e vendido nos restaurantes mais elegantes, no lugar de refrigerantes que por vezes têm a ousadia de acompanhar pratos gourmet. Fica a sugestão...
O nível das informações recebidas não nos qualifica, obviamente, para a profissão de enólogos, mas certamente nos dá uma percepção muito mais acurada do que somente a leitura sobre esses processos é capaz.
De volta à sala, Adriano nos guiou por uma degustação que começou com o mosto, passando pelos vinhos em fermentação, o vinho base de espumante recém composto (50% de Chardonnay e 50% de Pinot Noir) e finalmente os vinhos prontos.
Terminando o dia em grande estilo, almoçamos com a família Miolo, na Ostaria de chão de terra batida, provando a tradicional culinária dos imigrantes, feita pela mãe de Adriano e Fábio Miolo ao som das cançonetas italianas. Dias assim são tão preciosos que não se pode deixar de agradecer pela oportunidade e brindar sempre, como diz meu pai Etore: "Que nunca nos falte".
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