Estou de volta do calor da Serra Gaúcha para o calor, engarrafamento, poluição e sujeira da cidade de São Paulo. Mas ao menos sou portadora de algumas boas notícias.
Recém começou a vindima das uvas tintas por aqueles lados, então é cedo para dizer quais as uvas mais afetadas pelo excesso de chuva em novembro (época da brotação) e em janeiro/fevereiro (época de amadurecimento). Coisa certa é que a safra do RS deve ter uma diminuição de 30%, aproximadamente, dizem vários enólogos e proprietários da região. Grande parte da tintas utilizadas nos vinhos mais especiais da Serra (Storia da Valduga, Lote 43 da Miolo, Tannat da Don Laurindo, entre outras) ainda permanecem no parreiral esperando o ponto certo de maturação, que deverá acontecer somente na primeira semana de março (se as chuvas fortes derem trégua).
"Meno male" que as uvas brancas, principalmente aquelas para espumante e algumas para varietais, foram colhidas em muito bom estado. Acreditem-me, existem alguns espumantes feitos pelo método charmat (as duas fermentações dentro do tanque de inox) que já estão quase prontos.
Abaixo, um dos parreirais de Cabernet Sauvignon da Valduga, que tem recebido atenção redobrada da equipe de agrônomos e enólogos.
E antes que eu deixe passar: agradecimento especial ao pessoal da Valduga, que mais uma vez me recebeu tão bem que só minha família e minha gata para me fazerem voltar.
Meu sincero abraço para João e Juarez Valduga, Jones e Eduardo Valduga, Juciane Casagrande e Fabiano (Comercial e Marketing), os enólogos Daniel e Lucas, o agrônomo Silvano, a enóloga Aline, na pousada minha xará Silvia e a Andréia, o chef Laércio e o garçom Walter e na Casa de Madeira o chef Daian. Meu muito obrigado para todos!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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